Publicação: 29/02/2012 13:07 Atualização: 29/02/2012 13:13
Mercadante assumiu a Educação após a saíde de Haddad, que é pré-candidato à prefeitura de SP |
"Evidente que é um esforço muito grande para Estados e prefeituras (o reajuste), não há que se negar", disse o ministro em audiência pública na Comissão de Educação e Cultura do Senado. "O professor tem que ter um salário competitivo em relação a outras profissões que ele possa aderir".
Ontem, governadores de dez Estados e vários prefeitos desembarcaram em Brasília para cobrar no Senado a mudança do parâmetro usado para reajustar o piso dos professores. Dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) indicam que o impacto financeiro para as prefeituras com a elevação dos salários será de R$ 7 bilhões. A conta considera o gasto com os inativos. A entidade diz que, sem a ajuda da União, o piso provocará desequilíbrio nas prefeituras.
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Reajuste dos professores gera dor de cabeça de R$ 1,6 bilhão Prefeitos buscam apoio para pagar parte dos gastos com piso do magistério Ministro da Educação pede consenso sobre piso para evitar greveNa sua exposição, Mercadante fez uma sugestão, que classificou como "individual" e não uma posição de governo, para garantir recursos para a educação no médio prazo. Ele pediu ao Congresso que aprove a destinação de um terço dos royalties recursos do pré-sal sejam repassadas ao longo de dez anos para a área. "Por que não discutimos educação e pré-sal juntos?", questionou.
Ao responder a uma pergunta do presidente da comissão, senador Roberto Requião (PMDB-RR), o ministro ressaltou que a elevação dos salários dos professores tem que ser acompanhada da "melhoria na qualidade de ensino no País". Para ele, o Estado tem de assegurar o direito do aluno à aprendizagem. Ele disse que o ministério pretende se valer de novas tecnologias para melhorar a aprendizagem, como computadores, tablets e ensino à distância.
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