O Professor Antônio Fragoso publicou em seu blog intitulado “Passando a Limpo” mais uma crônica, desta vez sobre a educação no município de Teixeira.
A Crônica é intitulada: "Teixeira: Administração municipal trata professores com desprezo e humilhação. A Secretária se esquece de que foi professora e o prefeito é conivente."
A Crônica é intitulada: "Teixeira: Administração municipal trata professores com desprezo e humilhação. A Secretária se esquece de que foi professora e o prefeito é conivente."
Confira:
Teixeira: Administração municipal trata professores com desprezo e humilhação. A Secretária se esquece de que foi professora e o prefeito é conivente.
O sentimento de revolta entre os professores do município de Teixeira é grande. O motivo de tanta indignação é conseqüência da atitude arrogante e antidemocrática da administração municipal que, sem nenhum tipo de negociação, ordenou o corte do ponto e o desconto nos salários dos profissionais do magistério que participaram da última greve.
É a primeira vez que essa injustiça acontece em Teixeira e mais de 90% por cento da classe está sendo penalizada com a redução de seus salários, o que vem causando transtornos, tendo em vista que muitos não puderam honrar com compromissos financeiros anteriormente assumidos.
Não se esperava uma atitude tão tirana e cruel por parte do prefeito e da secretária, e muito menos desta por se tratar de uma ex-professora. Faltou bom senso, faltou humanidade.
Teria sido muito mais fácil a negociação. Cortar o ponto do servidor e mandar descontar nos seus vencimentos sem qualquer tipo de ponderação ou conversa são atitudes de quem não deseja conviver de forma harmônica com a categoria docente.
.O que causa mais revolta é saber que o sindicato enviou ofícios a Senhora Maria da Paz Marques, tanto no inicio como no final da greve, comunicando que estava disposto a elaborar, em conjunto com a Secretaria de Educação, um calendário que possibilitaria o pagamento de todas as aulas não efetuadas durante o movimento paredista e também reivindicando que não fossem efetuados os descontos, uma vez que os alunos não seriam prejudicados. Mesmo assim, a secretária, demonstrando total desconsideração com os professores, não deu nenhuma resposta às reivindicações formuladas pela entidade que os representa.
Outro fato que merece ser destacado é que, durante todo o período da mobilização e da greve, o prefeito não aceitou conversar com os servidores, embora tenha sido convidado mais de uma vez, evidenciando a falta de atenção com a área educacional do município que governa.
Que prazer se tem em descontar salários de uma classe tão sofrida como a dos professores? .O dinheiro desse profissional é adquirido com muito trabalho, esforço e dedicação É o funcionário que não pode faltar, porque quando isso acontece a escola não funciona.
Esperamos que o governo municipal tenha bom senso, converse com a classe para acabar com esse clima de descontentamento e revolta, e que a secretária tenha mais sensibilidade para fazer jus ao seu sobrenome (da Paz).
Procurem o diálogo porque a intolerância não pode ser o comportamento dos que estão à frente da administração pública. Esse dinheiro é dos professores por isso a eles deve ser restituído. E o governo tem como fazer isso. É só querer.
É necessário que haja mais moderação e equilíbrio e menos radicalismo. Do contrário os professores continuarão insatisfeitos, desestimulados e a educação do nosso município só irá perder com isso...
Por Antônio Fragoso
Foto: Arquivo teixeira1
É a primeira vez que essa injustiça acontece em Teixeira e mais de 90% por cento da classe está sendo penalizada com a redução de seus salários, o que vem causando transtornos, tendo em vista que muitos não puderam honrar com compromissos financeiros anteriormente assumidos.
Não se esperava uma atitude tão tirana e cruel por parte do prefeito e da secretária, e muito menos desta por se tratar de uma ex-professora. Faltou bom senso, faltou humanidade.
Teria sido muito mais fácil a negociação. Cortar o ponto do servidor e mandar descontar nos seus vencimentos sem qualquer tipo de ponderação ou conversa são atitudes de quem não deseja conviver de forma harmônica com a categoria docente.
.O que causa mais revolta é saber que o sindicato enviou ofícios a Senhora Maria da Paz Marques, tanto no inicio como no final da greve, comunicando que estava disposto a elaborar, em conjunto com a Secretaria de Educação, um calendário que possibilitaria o pagamento de todas as aulas não efetuadas durante o movimento paredista e também reivindicando que não fossem efetuados os descontos, uma vez que os alunos não seriam prejudicados. Mesmo assim, a secretária, demonstrando total desconsideração com os professores, não deu nenhuma resposta às reivindicações formuladas pela entidade que os representa.
Outro fato que merece ser destacado é que, durante todo o período da mobilização e da greve, o prefeito não aceitou conversar com os servidores, embora tenha sido convidado mais de uma vez, evidenciando a falta de atenção com a área educacional do município que governa.
Que prazer se tem em descontar salários de uma classe tão sofrida como a dos professores? .O dinheiro desse profissional é adquirido com muito trabalho, esforço e dedicação É o funcionário que não pode faltar, porque quando isso acontece a escola não funciona.
Esperamos que o governo municipal tenha bom senso, converse com a classe para acabar com esse clima de descontentamento e revolta, e que a secretária tenha mais sensibilidade para fazer jus ao seu sobrenome (da Paz).
Procurem o diálogo porque a intolerância não pode ser o comportamento dos que estão à frente da administração pública. Esse dinheiro é dos professores por isso a eles deve ser restituído. E o governo tem como fazer isso. É só querer.
É necessário que haja mais moderação e equilíbrio e menos radicalismo. Do contrário os professores continuarão insatisfeitos, desestimulados e a educação do nosso município só irá perder com isso...
Por Antônio Fragoso
Foto: Arquivo teixeira1
